Viajar Barato
7 Estratégias Para Economizar Sem Abrir Mão da Experiência
DICAS


Viajar bem não precisa significar gastar muito. Com planejamento, criatividade e as ferramentas certas, é possível conhecer o mundo sem estourar o orçamento — e ainda aproveitar ao máximo cada destino. Neste post, você vai descobrir 7 estratégias práticas e atualizadas para economizar em 2025, sem abrir mão da experiência, da segurança e do conforto que toda boa viagem merece.
1. Compre passagens com inteligência
A passagem aérea costuma ser um dos itens mais caros de uma viagem internacional, mas é também onde é possível economizar com mais estratégia. Sites como Google Flights, Skyscanner e Kayak permitem monitorar variações de preço e criar alertas para destinos desejados. Acompanhar os preços com antecedência — de preferência com pelo menos 2 a 4 meses antes da viagem — aumenta significativamente suas chances de conseguir bons valores.
➡️ Dica prática: Seja flexível com as datas e horários. Voos durante a madrugada ou em dias de semana (como terça e quarta) costumam ser mais baratos.
➡️ Voo multidestinos: Se for visitar mais de um país (especialmente na Europa), veja se vale a pena chegar por um país e voltar por outro. Isso evita deslocamentos de retorno e, em muitos casos, o valor da passagem se mantém praticamente o mesmo.
2. Escolha hospedagens econômicas e autênticas
Hospedagem é outro ponto onde é possível equilibrar economia com conforto.
➡️ Hostels: Ideais para viajantes solo ou jovens, oferecem dormitórios e, em muitos casos, quartos privados a preços acessíveis. Muitos hostels modernos incluem cozinha compartilhada, café da manhã e até coworking.
➡️ Airbnb: Excelente para quem viaja em casal, grupo ou com família. Além de espaço e privacidade, a cozinha permite economizar com refeições.
➡️ Pousadas e acomodações locais: Fora dos grandes centros, opções geridas por famílias podem oferecer melhor custo-benefício e uma vivência cultural mais próxima da realidade local.
➡️ House sitting e troca de hospedagem: Em plataformas como TrustedHousesitters, você pode se hospedar de graça cuidando da casa ou do pet de alguém.
Sempre leia as avaliações dos hóspedes e analise a localização com cuidado. Um preço baixo longe do centro pode acabar gerando mais gastos com transporte.
3. Aproveite o transporte público (e caminhe mais)
Usar o transporte público local é uma das formas mais econômicas de se locomover e viver o dia a dia como um morador. Em cidades como Londres, Paris, Berlim ou Tóquio, há passes semanais, cartões turísticos ou combos de transporte e atrações.
➡️ Transporte público + caminhadas: Além de barato, andar a pé permite descobrir lojinhas, cafés, mercados e detalhes que passam despercebidos em grandes deslocamentos.
➡️ Apps úteis: Google Maps, Moovit e Citymapper ajudam a traçar rotas eficientes e prever valores de transporte. Já apps como Rome2Rio mostram comparativos entre trem, ônibus e voos regionais.
4. Coma bem sem gastar muito
Comer em restaurantes turísticos pode pesar no bolso — e muitas vezes entrega pouca autenticidade. Priorize a culinária local onde os próprios moradores frequentam:
➡️ Mercados e feiras: Lugares como o Mercado da Ribeira (Lisboa), Borough Market (Londres) ou Mercat de Sant Josep (Barcelona) oferecem refeições completas por preços acessíveis.
➡️ Menus do dia: Em vários países europeus, o almoço tem menus executivos com entrada, prato principal e bebida por um valor fixo. É a refeição com melhor custo-benefício.
➡️ Use apps como TripAdvisor e Google Maps para encontrar restaurantes bem avaliados (de preferência com mais de 1.000 avaliações e nota acima de 4.5).
➡️ Cozinhe no Airbnb ou hostel: Comprar ingredientes locais e preparar refeições simples ajuda a equilibrar o orçamento.
5. Explore atrações gratuitas e experiências locais
Muitas cidades oferecem atrações incríveis sem custo algum.
➡️ Museus gratuitos: Diversas cidades têm museus com entrada livre em determinados dias da semana ou horários especiais. Ex: Museu do Louvre (gratuito no 1º domingo do mês de outubro a março).
➡️ Tours a pé com guias locais: Existem walking tours gratuitos que funcionam com contribuição voluntária. Além de informativos, ajudam a se localizar e entender o contexto histórico.
➡️ Eventos e festivais: Pesquise a agenda cultural do destino. Concertos ao ar livre, mostras de arte, feiras gastronômicas e celebrações sazonais são ótimas formas de se conectar com a cultura — e geralmente custam nada ou muito pouco.
➡️ Passes turísticos: Em cidades como Roma, Londres ou Nova York, o CityPass e similares oferecem desconto para várias atrações e, muitas vezes, cortam filas.
6. Troque câmbio com estratégia
O câmbio pode ser um vilão ou um aliado. Em vez de trocar todo o dinheiro de uma vez, faça câmbio aos poucos nos meses que antecedem a viagem. Isso reduz o impacto das oscilações e dilui o custo no seu planejamento financeiro.
➡️ Evite trocar moeda em aeroportos, hotéis ou pontos turísticos — as taxas são, em geral, mais altas. ➡️ Use casas de câmbio confiáveis e, se possível, com cotações online (como Confidence ou Câmbio Store).
Cartão de débito internacional ou pré-pago é uma boa opção para controlar gastos. Já o cartão de crédito deve ser usado com cautela e apenas para emergências, por conta do IOF (5,38%) e da conversão no fechamento da fatura. Aqui no blog temos uma matéria completa sobre qual cartão de débito internacional escolher.
7. Planeje com antecedência (mas com flexibilidade)
Antecipar reservas — seja de passagens, hospedagens ou ingressos — ajuda a garantir bons preços, especialmente em alta temporada. Mas manter certa flexibilidade no roteiro é o que permite aproveitar as melhores oportunidades que surgem no caminho.
➡️ Exemplo: Você descobre um passeio imperdível indicado por um morador ou um festival local acontecendo por acaso — e muda a programação sem culpa.
➡️ Flexibilidade também evita frustrações com mudanças climáticas, imprevistos com transporte ou alterações no funcionamento de atrações.
A melhor viagem é aquela que tem estrutura, mas deixa espaço para o inesperado.
Conclusão
Economizar em uma viagem internacional não é sobre abrir mão, mas sim sobre escolher melhor onde gastar. Quando você entende o que realmente valoriza em uma viagem — cultura, comida, natureza, experiências locais — fica mais fácil montar um roteiro com alma e com preço justo.
Com essas 7 estratégias, você não só gasta menos, como vive mais intensamente cada destino. E, no final, é isso que torna uma viagem verdadeiramente inesquecível.
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